Doença de Alzheimer: É Genética? Descubra a Verdade

A Doença de Alzheimer, uma condição neurodegenerativa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, levanta muitas perguntas, sendo a mais comum: “É genética?” Neste artigo, vamos explorar essa questão, desvendando como a genética pode influenciar o desenvolvimento da doença e o que isso significa para aqueles com histórico familiar de Alzheimer.

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O Que É a Doença?

A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, caracterizada pela deterioração progressiva das funções cognitivas, como memória e raciocínio. Ela é marcada pela formação de placas de proteínas chamadas amiloides e emaranhados de tau no cérebro, que levam à morte das células nervosas.

A Genética do Alzheimer: Fatores de Risco Herdados

A Doença de Alzheimer tem um componente genético, mas isso não significa que todos que têm um parente com Alzheimer desenvolverão a doença. Existem dois tipos principais de Alzheimer em termos de hereditariedade:

  1. Início Precoce (Familiar)
  2. Início Tardio

Alzheimer de Início Precoce

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O Alzheimer de Início Precoce é raro e geralmente ocorre antes dos 65 anos. Esse tipo tem uma forte ligação genética e é causado por mutações em genes específicos, como o APP, PSEN1, e PSEN2. Se uma pessoa herdar uma dessas mutações, há uma chance muito alta de desenvolver a doença.

Alzheimer de Início Tardio

O Alzheimer de Início Tardio é a forma mais comum e geralmente ocorre após os 65 anos. Embora a genética desempenhe um papel, outros fatores como idade, estilo de vida e condições de saúde também são importantes. O gene APOE-e4 é o mais estudado em relação a essa forma da doença. Aqueles que carregam uma ou duas cópias deste gene têm um risco aumentado de desenvolver, mas não é uma garantia.

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Outros Fatores Genéticos e Alzheimer

Além do gene APOE-e4, pesquisadores identificaram outros genes que podem influenciar o risco de Alzheimer. No entanto, o impacto desses genes é menor comparado ao APOE-e4. Estudos contínuos estão explorando como essas variantes genéticas interagem com fatores ambientais e de estilo de vida.

Curiosidades e Avanços Recentes

  • Testes Genéticos: Hoje em dia, é possível realizar testes genéticos para identificar a presença de genes de risco como o APOE-e4. Contudo, esses testes não são definitivos e devem ser interpretados com cautela.
  • Terapias Genéticas: A pesquisa está avançando na direção de terapias que possam alterar ou inibir os efeitos dos genes de risco para Alzheimer, oferecendo esperança para o futuro.

Perguntas Frequentes sobre Alzheimer e Genética

1. Se um parente tem, vou desenvolver a doença?
Ter um parente com Alzheimer aumenta o risco, mas não significa que você necessariamente desenvolverá a doença. Fatores genéticos e de estilo de vida influenciam o risco.

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2. Vale a pena fazer um teste genético?
O teste pode ser útil para entender o risco, mas deve ser feito com orientação médica. Lembre-se que um resultado positivo para o gene APOE-e4 não garante que você desenvolverá.

3. Existe prevenção?
Embora não haja cura, um estilo de vida saudável, incluindo dieta balanceada, exercícios regulares, e atividades cognitivas, pode ajudar a reduzir o risco.

A Doença de Alzheimer tem uma relação complexa com a genética, especialmente em casos de início precoce. No entanto, a maioria das pessoas com de início tardio desenvolve a doença devido a uma combinação de fatores genéticos e não genéticos. Entender essa dinâmica pode ajudar a preparar melhor os indivíduos e famílias que estão preocupados com a hereditariedade da doença.

Referências

  1. Alzheimer’s Association – Genetic testing and Alzheimer’s
  2. National Institute on Aging – Genetics and Alzheimer’s Disease
  3. Mayo Clinic – Alzheimer’s Disease
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Este artigo foi atualizado com base em pesquisas científicas recentes e utiliza fontes internacionais de grande credibilidade para garantir a segurança e precisão das informações fornecidas.

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Olá, me chamo Manoel. Além de ser formado em Psiquiatria e Psicologia tenho um compromisso constante com a atualização e precisão do conhecimento. Minha abordagem profissional é fundamentada em um rigoroso processo de pesquisa e validação de informações, utilizando fontes conceituadas e internacionais para garantir que o conteúdo que compartilho seja tanto relevante quanto baseado em evidências.

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