Tolerância e Dependência de Ansiolíticos: Entenda os Riscos e Como Evitar o Uso Prolongado

Uso Prolongado de Ansiolíticos: O Que é Tolerância, Quando Surge a Dependência e Quais São as Alternativas Seguras

Ansiolíticos, especialmente benzodiazepínicos, são amplamente prescritos para o tratamento de ansiedade, insônia e crises de pânico. Apesar de sua eficácia a curto prazo, o uso prolongado pode causar tolerância e dependência, levando à perda do efeito terapêutico e à dificuldade de interromper o medicamento sem sintomas de abstinência.

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O Que São Ansiolíticos?

Ansiolíticos são medicamentos que atuam no sistema nervoso central, promovendo redução da ansiedade, relaxamento muscular e sedação. Os mais comuns são os benzodiazepínicos, como:

  • Diazepam
  • Clonazepam
  • Alprazolam
  • Lorazepam
  • Bromazepam
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Outros medicamentos com efeito ansiolítico incluem antidepressivos, antipsicóticos leves e bloqueadores beta-adrenérgicos, mas os benzodiazepínicos são os principais associados à tolerância e dependência.

O Que é Tolerância aos Ansiolíticos?

A tolerância ocorre quando o corpo se adapta ao uso contínuo do medicamento, exigindo doses cada vez maiores para obter o mesmo efeito. Esse processo pode começar após poucas semanas de uso diário, especialmente com benzodiazepínicos de ação rápida.

O Que é Dependência de Ansiolíticos?

A dependência pode ser física e psicológica. A pessoa passa a sentir necessidade do medicamento para funcionar no dia a dia e apresenta sintomas de abstinência quando tenta interrompê-lo.

Sintomas comuns de abstinência:

  • Ansiedade intensa
  • Insônia
  • Tremores
  • Irritabilidade
  • Tontura
  • Palpitações
  • Em casos graves: convulsões e delírios

Fatores de Risco Para o Desenvolvimento de Dependência

Uso contínuo por mais de 4 semanas

  • Doses elevadas ou aumentos sem orientação médica
  • Histórico de dependência de álcool ou outras drogas
  • Uso autogerenciado ou sem acompanhamento psiquiátrico
  • Vulnerabilidade emocional sem suporte psicoterapêutico

Impactos da Dependência no Cotidiano

  • Dificuldade de concentração e memória
  • Redução do desempenho no trabalho e nas relações
  • Aumento do risco de quedas, especialmente em idosos
  • Piora da ansiedade ao longo do tempo, mesmo com o uso contínuo
  • Sentimento de perda de controle sobre a própria saúde
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Avanços e Alternativas no Tratamento

1. Desmame gradual supervisionado

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A retirada deve ser lenta e progressiva, com redução da dose ao longo de semanas ou meses, evitando efeitos de abstinência.

2. Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)

Extremamente eficaz para tratar ansiedade sem uso de medicamentos, reduz recaídas e fortalece estratégias de enfrentamento.

3. Uso de antidepressivos ansiolíticos

Medicamentos como a sertralina e a duloxetina tratam a ansiedade com menor risco de dependência.

4. Mindfulness e técnicas de respiração

Comprovadamente eficazes para controle da ansiedade e prevenção de recaídas.

5. Educação em saúde

Informar o paciente sobre os riscos do uso prolongado ajuda a promover o uso responsável e aumentar a adesão ao tratamento não farmacológico.

Quando Parar o Uso de Ansiolíticos?

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A decisão deve ser feita com apoio médico. É hora de considerar a suspensão quando:

  • O medicamento está sendo usado por mais de 4 a 6 semanas sem revisão
  • Há sinais de tolerância ou necessidade de dose maior
  • Surgem efeitos colaterais ou sintomas cognitivos
  • O paciente deseja engravidar ou tem mais de 65 anos
  • O objetivo é iniciar um tratamento definitivo, sem dependência

Final

O uso de ansiolíticos deve ser limitado ao curto prazo, com acompanhamento especializado. A tolerância e a dependência são riscos reais que podem comprometer a saúde emocional e física. A boa notícia é que existem alternativas seguras e eficazes, e com apoio profissional, é possível tratar a ansiedade de forma duradoura, consciente e equilibrada.

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